S&P500 vs FTSE All-Word: Porque escolhi o indice mundial?

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S&P500 vs FTSE All-Word: Porque escolhi o indice mundial?

Muitos me perguntam porque decidi escolher um índice mundial em vez do tão falado S&P 500. E a verdade é que gosto de ambos, e ambos têm tido desempenhos bastante positivos. O S&P 500 tem-se destacado, muitas vezes superando o FTSE All-World. Historicamente, o S&P 500 tem registado retornos anuais na ordem dos 10 a 11%, enquanto o FTSE All-World apresenta um retorno mais conservador, na casa dos 7 a 8%.

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Então porque escolhi o FTSE All-World?

Em resumo, porque invisto a longo prazo.

Eu só me apercebi disto após uma análise mais aprofundada, mas no passado (há uns bons anos atrás) o Japão foi uma grande potência económica com um impacto mundial significativo. Hoje, embora ainda seja relevante, perdeu parte do seu protagonismo.

O mesmo pode acontecer no futuro com o S&P 500. Ninguém sabe ao certo qual será a potência dominante nas próximas décadas. Se os Estados Unidos perderem parte da sua relevância global, não quero ter de alterar a minha estratégia de investimento ou trocar de ETF. Assim, prefiro uma abordagem globalmente diversificada.

E eu sei verdade que o FTSE All-World tem uma exposição de cerca de 62% aos EUA, no entanto, em contraste com o S&P 500, não se limita às maiores empresas americanas. Este índice é gerido para encontrar oportunidades de crescimento em todo o mundo. Hoje, os EUA dominam, mas no futuro essa proporção pode mudar, acompanhando a evolução económica global.

Os ETFs que escolhi

Para investir no FTSE All-World, escolhi dois ETFs de gestoras reconhecidas: Vanguard, iShares e Invesco acumulativos.

Apesar da Invesco ter uma reputação ligeiramente inferior, ultimamente tenho apostado nela devido ao seu custo de gestão inferior. A diferença pode parecer pequena (0,22% vs 0,15%), mas a longo prazo pode impactar significativamente os meus rendimentos. Como invisto com uma perspetiva de várias décadas, reduzir custos é essencial.

NomeISINTERDesempenho (1 Anos)Tamanho
Invesco FTSE All-World UCITS ETF AccIE000716YHJ70.15%+11.85%796 m
Vanguard FTSE All-World UCITS ETF AccIE00BK5BQT800.22%+11.69%14,454 m

A minha estratégia não está gravada em pedra. Se no futuro encontrar um ETF mais vantajoso, posso mudar sem problemas. Mas, por agora, continuo a preferir o FTSE All-World ao S&P 500, garantindo uma diversificação maior e preparando-me para eventuais mudanças no panorama económico global.

Onde encontrar os ETFs?

A verdade é que eu não utilizo todas as corretoras, pelo que não sei exatamente onde encontrar todas as opções acima. No meu caso, tenho usado a XTB, que me permite comprar à minha medida, e nos valores que pretendo.

Ainda assim, acredito que ao procurar em outras corretoras, também esteja disponível.

A questão de usar a XTB, prende-se muito pelos benefícios que adiciona ao meu perfil de investidor, que pretendo não comprar unidades completas (quero investir sempre 100€/mês), a não existência de comissões na compra e venda, e ainda o facto de me deixar automatizar a compra com os Planos de Investimento.

Este artigo é informação comercial da XTB S.A. – Sucursal em Portugal.

2 comments

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Tiago

Bom dia, quero investir a longo prazo, vale a pena adquirir 2 etf de acc e dist. e ir reforçando por exemplo 100€ mês ou ter só um etf e reforçar com mais valor mensalmente?

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    Diogo

    Olá! Não dou recomendações financeiras, mas partilho o que faço: invisto só em ETFs de acumulação (ACC), porque os 28% de imposto sobre dividendos acabam por reduzir bastante os ganhos. DIST só fará sentido se surgir uma conta na UE sem impostos, como se tem falado.

    Até lá, prefiro reforçar um único ETF mensalmente — é mais simples, dá menos trabalho no IRS e os dividendos ficam automaticamente reinvestidos.